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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2018

Audições

A Nôno tem uma Nossa Senhora pequenina no seu quarto. De há algum tempo para cá que a Santinha está quase sempre de costas. Tal intrigava-me. Eu virava-a para a frente e ela aparecia de costas. Ontem desvendei o mistério, porque vi a Nôno a virá-la para a parede. Face à pergunta de, porque é que ela lhe fazia isso, respondeu: - Porque ela está a cantar mamã. Ou tem de ficar concentrada ou está envergonhada...

Chitex total

Segunda-feira começou a nova temporada do Masterchef Australia! Hoje começa a 3ª do This is Us... Quarta-feira a 15ª da Anatomia de Grey. Só falta mesmo saber para quando vai dar em Portugal o Como Defender um Assassino. What a week!

Usufruir

No sábado  foi dia de preparativos para a festa de anos da Nôno. Eu estive umas horas valentes na cozinha e as crianças decidiram ser autónomas. A Nôno quis pintar com guaches e o mano mais velho tratou de tudo. Papel, tintas, água, pincéis, mesa da sala... A dada altura a Nôno começou a chorar e a dizer que a mamã ia ficar triste. Achei melhor ir ver. Para viver melhor a experiência, decidiu pintar com as mãos, que depois de sujas, pintaram também as suas pernas, mesa e sofá onde se instalou a chorar. Perguntei ao Martim porque não me chamou quando as coisas evoluiram tanto... - Mamã, ela estava a usufruir!

Cão sem cuecas

Como crescida que é, a Nôno deixou a fralda há seis meses e adora usar cuecas. Preferencialmente de princesas, claro está. E deve achar que todos têm este sentimento, sem excepção! Como tal, viu um cão e disse: - O cão não tem cuecas, perdeu-as!

Mais Alto

Escrevi este artigo com muito carinho. Foi publicado na última revista Mais Alto. Tenho muito orgulho em trabalhar nesta casa.

Vira que vira e torna a virar

Apesar da prática que temos, continuamos a parecer maluquinhos de arroios a andar de um lado para o outro. Ajudava ligeiramente não ter tanta coisa para fazer. Mas é a vida

Teoria do trânsito

O regresso às aulas é sinónimo de trânsito. A minha teoria, que vale o que vale, é que entre Setembro e o fim do ano, são os piores meses do ano no que a tal diz respeito. O mês de Setembro não compensa comprar o passe, porque se esteve de férias. Em Outubro e Novembro está frio e ninguém estava preparado psicológicamente para o efeito. Chuva, dias pequenos, sair do trabalho quase de noite... Dezembro, ainda que metade tenha férias escolares, há muitos jantares, muitas compras para fazer, muito sítio onde ir, e dinheiro na carteira. Resultado, meses do demo. Em Janeiro, está toda a gente falida e é o maior mês do ano. Fevereiro tem os maluquinhos das férias na neve. Março, tem o sol a aparecer e em Abril há férias de Páscoa. Em alguns dos anos. Maio já é Primavera. Em Junho acabam as aulas. E em Julho e Agosto é o Paraíso na terra. Fim da teoria.

Ursos

Ontem, depois do jantar, tive uma tremenda crise de soluços. Nem com sustos, saltinhos, não respirar sete segundos... a coisa lá foi. Já só nos ríamos. A Nôno muito solidária com a situação só me disse: - Mamã, eu também tenho muitos ursos!

Pitosga sortuda

Fui à revisão dos meus olhos, míopes mas arranjados, no Hospital da Ordem Terceira. Ir para a baixa permite beber café e comer um pastel de nata na Benard, que é coisa mesmo boa. O Centro da cidade está ou rubro, remodelado e cheio. Mesmo indo muito cedo, liguei o gps, porque o Wase é um bom amigo. E no caminho de volta ao trabalho pensava na sorte que tenho em não trabalhar num sítio assim, com trânsito e difícil de estacionar. Tal facto permite-me levar os meus queridos filhos à escola, estacionar à porta, e sair a tempo de os ir buscar. Há vidas difíceis. E ir ao oftalmonigista também permite ver isso.

Bolha no pé

A Nôno fez uma senhora bolha no calcanhar, numa aventura no parque infantil. Chorou que se fartou mas a coisa está no bom caminho. Se os adultos gostam de vinhetas e de carimbos, as crianças adoram pensos rápidos. Mas o seu pedido foi: - Mamã, preciso de um pêssego!

Dia para voltar

Acabaram as férias grandes. Assim de repente. Estamos todos de volta ao trabalho e a agenda está já demasiado cheia. O Martim pergunta-me quanto tempo falta para o Natal. E com razão. Hoje,  dia Nacional do Psicólogo é um bom dia para voltar. Está a passar depressa até. Mas sinto o coração um bocadinho mirrado.