Avançar para o conteúdo principal

Visita ao cemitério


 O Martim tem pedido para ir a um cemitério.

Queria ver como é. Chama sempre as coisas pelos nomes e gosta de falar sobre o que pensa e sente.

Andávamos a dissuadi-lo da ideia, a sugerir outros sítios, e ele lá concordava em ir caminhar e levar a bicicleta ou trotinete nos passeios por nós sugeridos.

Como príncipe que é, acedia para agradar sem desistir da sua ideia. Mas voltou a insistir. Então fizemos-lhe a vontade e fomos, em família. Sem dor porque, felizmente, não perdemos ninguém significativo.

As poucas pessoas que vimos olhavam para nós.

Mas tudo faz parte da vida e acho que saiu com a sua curiosidade apaziguada, dizendo que não era bem como tinha imaginado.

Ouvimos sempre o que nos dizem e devemos atender ao que genuinamente nos pedem, principalmente quando não são brinquedos.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Cana rachada

  Os meus filhos estão na mesma escola onde eu estudei. Das várias por onde passei, foi onde mais senti que sabiam quem eu era. Foi onde fiz a primeira comunhão. E todas as meninas estavam no coro nessa cerimónia.. Depois disso, a irmã responsável (que já era velhinha na altura e não me consigo lembrar do nome dela) disse que, se eu quisesse, podia não ir mais. Eu percebi e aceitei. Quando fui para a Academia da Força Aérea quis muito ir para o coro. E quase ninguém quer. Nas audições é frequente cantarem o Atirei o pau ao gato ou a Oliveirinha da serra para não ficarem. Eu cantei o Pai Nosso em ti cremos. E sei que só fiquei como suprano porque o capelão intercedeu muito por mim. Depois de um ano de ensaios até melhorei um bocadinho. No Karaoke só não é de chorar se o Bruno cantar comigo. Há uns dias estava a cantar com a Nôno o Chuchua Chuchua Chuchua ua ua. Uma música muito pateta mas que quem tem crianças sabe qual é. Não tem grande ciência e não exige particular talento.

Coisas que me inquietam

Quando chove as pessoas usam guarda-chuva. Precisamente porque está a chover e não se querem molhar. Acontece que, a maioria delas, segura o cabo do chapéu à frente do seu rosto (em vez de encostado ao ombro), pelo que ficam muito pouco tapadas. Na verdade, 50% do espaço, não é usado por ninguém! Pronto, é isso. Uma coisa que me inquieta. Mas há mais, muitas mais.

Worten a conseguir

Estamos a quatro meses do aniversário da Nôno, pelo que, para ela, estamos em contagem decrescente. Hoje dizia que já tem três temas para a sua festa: o stitch, a vampirina e outro que nem sei reproduzir. - Não sei se será fácil arranjar a decoração da vampirinha, pratos, guardanapos... - comentei. - Se não encontrares, vamos à Worten - afirmou. - Porquê à Worten? - lancei a questão. - Porque tem tudo! - constatou com descontração.