O Martim tem pedido para ir a um cemitério.
Queria ver como é. Chama sempre as coisas pelos nomes e gosta de falar sobre o que pensa e sente.
Andávamos a dissuadi-lo da ideia, a sugerir outros sítios, e ele lá concordava em ir caminhar e levar a bicicleta ou trotinete nos passeios por nós sugeridos.
Como príncipe que é, acedia para agradar sem desistir da sua ideia. Mas voltou a insistir. Então fizemos-lhe a vontade e fomos, em família. Sem dor porque, felizmente, não perdemos ninguém significativo.
As poucas pessoas que vimos olhavam para nós.
Mas tudo faz parte da vida e acho que saiu com a sua curiosidade apaziguada, dizendo que não era bem como tinha imaginado.
Ouvimos sempre o que nos dizem e devemos atender ao que genuinamente nos pedem, principalmente quando não são brinquedos.
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