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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2021

Fungagá das Artes 1

Uma iniciativa bem gira  do Museu Nacional de Arte Contemporânea, que partilho convosco. Desenhar animais a partir de números. Um vídeo novo a cada sábado. Quando tudo isto passar, podemos ir ao museu e usar os desenhos dos nossos filhos como bilhetes (durante dois meses). Mesmo quem não pensa em ir ou mora mais longe, não deixem de experimentar. Vejam o #OFUNGAGÁDASARTES ou #MNACPORTUGAL

Carta Pai Natal

Dado que estamos em casa, como se de umas férias se tratasse, a Nôno está empenhada em escrever um livro de segredos e a sua carta ao Pai Natal. Mulher prevenida, vale por duas.

Um avião por dia

  Os números assustam muito. As mortes equivalem a ter caído um avião de passageiros, por dia, em Portugal. Não tentem banalizar ou achar normal. Não é nada normal.  

Eleições

  Adoro noites eleitorais. Votei em 10 minutos. Estava tudo verdadeiramente organizado. É a minha experiência. Acho que haverá menos abstenção, pelo movimento que tenho visto na escola em frente à nossa casa. Acredito no bom senso dos portugueses.

Odeio o Corona

 - Mãe, hoje há escola? - Não. - Eu odeio o Corona. - Eu também. - Ele é que se devia confinar!

Meia Idade

Sou uma mulher de meia idade e muito satisfeita com os meus 40 anos. Digo sempre que não queria nada voltar atrás, e não queria mesmo. Sou zelosa com a saúde e cumpro as consultas de rotina. No intervalo das mesmas não torno a pensar no assunto. Numa consulta recente descobri que tenho a tensão arterial um bocadinho alta. Consolou-me saber que é normal. E que devo esperar que também suba a glicemia e passe a ver mal ao perto. O colesterol esse, sempre foi um amigo íntimo. Só ainda não se aplicou que, depois dos 30 anos é mais difícil perder peso, porque ainda não o ganhei. Mas lá chegarei, dado que sou uma optimista. E pronto os 40 são ternos. E isso consola-me.

Desejos

Em meia dúzia de dias a Nôno perdeu três dentes. Está eufórica porque se sente muito crescida e também porque adora a fada dos dentes. Hoje perguntou-me se podia pedir uma coisa à fada. Perguntei-lhe o que gostava de receber. A Barbie na cadeira de rodas, por ser fantástica! Não é tanto como ela, mas sim, também é.

Estar Apaixonado

 Ontem lemos a história  da Carochinha e do João Ratão. "Quem quer casar com a Carochinha que é rica e bonitinha?" E então a Nôno comentou que também quer casar, para usar um vestido bonito e umas luvas compridas. Mas acrescentou: - Eu quero casar e depois ter filhos. Mas o mais importante não é casar, é estar apaixonado!

O que vem aí?

O que vem aí? Ninguém sabe ou quem sabe não diz. Acho que já nos começámos a acostumar a este vírus. Já todos conhecemos alguém próximo que foi contaminado. Descansamos quando sabemos que estão assintomáticos, mas receamos que nos calhe. Não por ter este bicho, mas pela roleta russa que ele insiste em gerar. Como se irá comportar? Estamos exaustos deste tema. De não podermos sair ao fim-de-semana, de termos os nossos planos condicionados. E iremos voltar para casa, confinados? E as escolas serão as últimas a fechar? E?... O melhor é deixar a vida dizer.

Granola na Actifry

Este ano sobraram muitos frutos secos das festas. Em conversa com a minha vizinha e amiga Célia, recomendou-me fazer Granola, em vez do bolo de cenoura e noz que tinha em mente. Deu-me uma receita óptima, mas não tinha todos os ingredientes. Procurei então outra que me cativou por sugerir usar a actifry, como forma de tostar a granola. Ora nós temos esse electrodoméstico, do tempo em que não tínhamos filhos e sobrava dinheiro para estas palermices. Nunca a usamos porque a cozinha é pequena e prefiro usar o forno e a bimby. Só sai de cima do armário para fazer castanhas, que ficam espetaculares. Mas a granola também ficou espantosa. Porque a actifry tem aquela espécie de pá que vai mexendo sempre. Então, para quem quiser, aqui fica a dica e a receita: http://bimbysaboresdavida.blogspot.com/2016/03/granola-caseira.html

Doze meses

As férias voam, os dias bons passam depressa. As rotinas são mais lentas mas também andam. Porque já estamos a caminhar, dado que faltam todos os dias menos um dia para o que quer que seja. E quando chegamos a janeiro, sinto que estamos no cimo de uma montanha de onde vemos tudo. Vemos doze meses pela frente que ainda parecem muito distantes. E estão. Este mês passa devagar, porque a maioria das pessoas tem mais uns quilos e menos dinheiro. Faz frio, estamos pálidos, custa a sair da cama. Mas os dias vão ficar maiores, já há vacina e a esperança do regresso à normalidade. Mas não penso que depois do Covid é que vais ser. Porque nunca penso assim. Porque já pode ser agora tudo o que quisermos, com os cuidados necessários. E a máscara até aquece nestes dias mais frios. Coloquemos ânimo e energia na vida. Ritmo nos dias e delicadeza nos pormenores.