Avançar para o conteúdo principal

Em agosto não deu

 mscrafts-mac-table-number-stand-0027-d112422.jpg

Em agosto quase não deu para escrever.

Entrámos de férias, com muito pouco de convencionais.

Pintámos todas as janelas e portadas da casa do Coentral.

Demos passeios, viajámos, fomos à praia e repetimos um destino, um dos favoritos.

Estivemos com família e amigos. Fizemos petiscos.

Comemorámos 20, VINTE anos de amor.

Comprámos os livros e o material escolar.

Começámos a pensar na roupa de inverno, porque pouca coisa ainda serve. Aos dois.

Prevêem-se despesas, das que são boas na vida.

Sonhamos com um retomar normal, do trabalho e da escola.

Hoje foi o primeiro dia. Custa-me sempre voltar. Depois passa-me, mas ainda não passou.

Estamos a concretizar sonhos e planos. A viver.

Bom regresso para todos.

Se forem como eu, preferiam borrar um pé todo a sentir o que sinto no primeiro dia. Mas vamos lá!




Comentários

Mensagens populares deste blogue

Já não tenho Pai

Há coisas na vida que estão certas. Que sabemos que vão acontecer. Um dia, bastante longe no tempo. Mas o tempo passa e aperta e esse dia chega quando menos queremos. Agora já não tenho Pai. Pelo menos por agora. Ficar órfão é perder uma parte de nós, da nossa identidade e da nossa história. É não ter o colo, o porto de abrigo seguro, o mimo. Perder uma palavra honesta e um conselho sábio. O nosso coração fica mirrado, apertado, a cabeça dói e o estômago arde. Terei de passar a viver das recordações, da gratidão e da memória. Na esperança de que, um dia, se torne menos difícil. E isto não significa que não tenha outros amores, mãe, marido e filhos. Significa apenas que fiquei incompleta. Não sei se para sempre, mas por agora. Até um dia.

O moreno e a branquinha

  O Martim está no seu terceiro dia de praia e tem já uma cor invejável. A Nôno tem uma semana completa e nem se nota a marca do fato de banho. Mas há uma explicação óbvia, segundo ela: - Eu corro muito e o sol não me apanha!

Cana rachada

  Os meus filhos estão na mesma escola onde eu estudei. Das várias por onde passei, foi onde mais senti que sabiam quem eu era. Foi onde fiz a primeira comunhão. E todas as meninas estavam no coro nessa cerimónia.. Depois disso, a irmã responsável (que já era velhinha na altura e não me consigo lembrar do nome dela) disse que, se eu quisesse, podia não ir mais. Eu percebi e aceitei. Quando fui para a Academia da Força Aérea quis muito ir para o coro. E quase ninguém quer. Nas audições é frequente cantarem o Atirei o pau ao gato ou a Oliveirinha da serra para não ficarem. Eu cantei o Pai Nosso em ti cremos. E sei que só fiquei como suprano porque o capelão intercedeu muito por mim. Depois de um ano de ensaios até melhorei um bocadinho. No Karaoke só não é de chorar se o Bruno cantar comigo. Há uns dias estava a cantar com a Nôno o Chuchua Chuchua Chuchua ua ua. Uma música muito pateta mas que quem tem crianças sabe qual é. Não tem grande ciência e não exige particular talento.