Não gosto nada que tenham pena de mim.
Detesto ter pena de alguém, porque não é um sentimento nada nobre.
Cheguei sábado de um país considerado de terceiro mundo.
E domingo morrem outras tantas dezenas de portugueses. Em julho vivi esta história de perto. Pensei que eram lições aprendidas e a não repetir.
Todos querem culpar. Outros tantos se querem desculpar.
Mas se eu tivesse perdido um cão assim estaria desolada.
Se me tivesse morrido um familiar assim, uma parte de mim teria morrido.
Andamos sempre todos acelerados. Nunca há tempo para nada. Há-de se fazer.
Pois que não seja amanhã. Porque hoje já é tarde.
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