Todos os dias da semana, todos aqueles em que não saio mais cedo, ou estupidamente atrasada, encontro um senhor que faz o caminho inverso ao meu, a pé. Trás grande parte da vezes óculos escuros, uma pasta e, por vezes, um chapéu de chuva.
Houve um dia em que me acenou com a mão porque parei para ele atravessar.
E, desde então, que acenamos quando nos vimos. Não sei quem é, ou como se chama. Imagino que mora nos prédios cor-de-laranja mais abaixo.
E não custa cumprimentar. Até acho engraçado.
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