Para o artista, querer não é poder, mas apenas poder querer. Disso se faz a sua glória e o seu desastre. Há todavia aí uma glória sem desastre nenhum, que é habitar num momento de ilusão o palácio encantado do mistério e maravilha. E é o pouco que é bastante. O que fica depois são os despojos desse tudo.
Virgílio Ferreira
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