Há coisas na vida que estão certas. Que sabemos que vão acontecer. Um dia, bastante longe no tempo. Mas o tempo passa e aperta e esse dia chega quando menos queremos. Agora já não tenho Pai. Pelo menos por agora. Ficar órfão é perder uma parte de nós, da nossa identidade e da nossa história. É não ter o colo, o porto de abrigo seguro, o mimo. Perder uma palavra honesta e um conselho sábio. O nosso coração fica mirrado, apertado, a cabeça dói e o estômago arde. Terei de passar a viver das recordações, da gratidão e da memória. Na esperança de que, um dia, se torne menos difícil. E isto não significa que não tenha outros amores, mãe, marido e filhos. Significa apenas que fiquei incompleta. Não sei se para sempre, mas por agora. Até um dia.
E as estórias de vida começam assim... Escrever faz bem à alma. Permite desabafar, crescer e aprender. Deixa-nos ouvir o coração e pensar em voz alta. Só foi preciso querer começar.
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Relativamente às mudanças, fica aqui só aqui um recadito: muito dificilmente terá um computador novo, ou sequer tomadas para ligar um antigo. A saída do ar condicionado, que aponta para o seu lado, irá estar desligada. Quanto à cadeira terá sorte se não se partir. Face a isto espero que se dê bem no novo centro.
Agora mais a sério, espero que continues pq isto dos blogues tem muito que se lhe diga. Vou passando por cá para ver as actualizações, ok?
beijo