O Eu da Filipa

No Natal nasce o Menino. E os bebés geram um certo frenesim nas famílias Imaginem o Bem Aventurado! Mas são escusados os atropelos, A impaciência no trânsito, Os empurrões para ter o pão mais fofinho, a couve maior e o bolo rei mais doce. Dia 26 o mundo continua a existir (pelo menos para alguns) e os supermercados voltam a abrir. Ou seja, dia 25 é feriado mas o mundo não acaba. Just saying !

Estas duas últimas semanas foram um bocadinho malucas, Exigentes e fora da rotina. O início do ano não será mais pacífico Mas até lá, esperam-nos 12 dias em família Com viagens, cozinhados, tempo à  mesa e lazer. O Natal, uma maravilhosa festa de aniversário e um Reveillon. Não se pode pedir mais.

Chocolates Ferrero Rocher e a música "A todos um bom Natal" do Coro de Santo Amaro de Oeiras, são duas coisas que associo ao Natal.

Temos uma vida tão cheia até dia 18, que não sei bem por onde me virar. Não sei muito bem quando é que vamos ao supermercado, lavar a roupa, passar, cozinhar... Ou me clonam ou mudamos a data do Natal. Se fosse a 28 já ajudava muito.

  Os meus queridos filhos (contribuiu mais a Nôno) conseguiram partir duas capas de telemóvel da Bimba e Lola, que eu amava de paixão. Eis se não quando uma amiga me surpreendeu de uma forma mesmo carinhosa.

Qual é o meu doce favorito de Natal? Rabanadas ou Fatias Paridas. Não das feitas no forno e na versão saudável, mas as outras. Mas no Natal tudo é bom, ou não fosse dia de festa. E as filhós também ganham um lugar de destaque no meu coração, se feitas com a receita da avó Emília. Os sonhos são uma coisa que eu faço bem, mas não me fazem sonhar por aí além. Posto isto, é melhor voltar a treinar dentro em breve.

A Sic tem um repórter do telejornal que dá as notícias em brasileiro. No Algarve falam comigo em inglês. Em Lisboa falam comigo em espanhol. Se calhar vivo num país estrangeiro, Ou já não se fala português em Portugal!

Para não haver surpresas: Chuva, vento forte, neve. A tempestade "Ana" vem a caminho.

Não vá o meu amigo secreto não saber o que me oferecer no jantar de Natal. Deixo aqui uma sugestão, do que não me importava nada de ganhar. Nunca se sabe.

Quando era adolescente tinha um cabelo grande, como a maioria das jovens dessa idade. Ir cortar o cabelo implicava cortar um milímetro apenas, ou havia o perigo de sair quase a chorar. Hoje adoro cortar o cabelo. Já vai nos ombros. E já pensei em cortar mais. À medida que os anos passam, por norma, as mulheres vão ficando com o cabelo mais curto. Ou seja, estou mesmo a ficar mais velha!

Quem conhece o Martim sabe que é muito encalorado. Não que tenha muita massa adiposa, mas a sua roupa favorita são calções e t-shirt. Como o frio tardou em chegar, esteve como quis até há bem pouco tempo. Mas muitas são as vezes em que o vou buscar à escola e a camisola e o casaco estão dentro da mochila. E lá vem ele de manga curta. Mesmo quando volta a vestir tudo, chega ao carro e despe 50% dos agasalhos. Ontem depois do jantar diz-me assim: - Sabes mamã, as galinhas andam sempre de manga curta! Ao que respondi: - O que é que me queres dizes? - Nada mamã, nada!