O Eu da Filipa

De todas as pessoas da família, é aquela com quem sempre mais me identifiquei. A mais parecida De quem tenho mais saudades. Hoje faria anos. Amanhã faz anos que morreu, 17 já... E sempre soube que quando a visitei em São José, antes de ser operada, que era uma despedida.

Sempre gostei de adivinhas, ditados populares e coisas afins. Aprendi há pouco tempo, num filme, que durante o tempo da peste negra, quando um barco atracava, tinha de esperar 40 dias até a tripulação poder desembarcar. E desses 40 dias nasceu a palavra quarentena!

Tem sido o meu maior desafio.

Quando um filho tem febre, somos nós quem fica a arder por dentro. Tem sede, transpira, fica prostrado e desconfortável. Arrebita depois do xarope, mas quatro horas depois começa tudo outra vez. Para ele é saldo positivo se puder faltar um dia à escola, Mas para nós é uma inquietação. E não é nada! Nem quero imaginar o que sentem os pais com filhos doentes... a sério.

A Laurinha... A minha primeira afilhada de Baptismo, Que honra e responsabilidade! Ela tornou-nos ainda mais família, E nem imagina como gosto dela. Parabéns princesa linda. Que a tua vida seja feita de dias de festa.

Pintar passadeiras de peões Às 08h30 da manhã, Em dia de manifestação de taxistas em Lisboa, É uma coisa muito Tuga. Valha-me Deus!