Viver em Lisboa tem muita coisa especial. Andam gaivotas a pé na minha rua e sobrevoam-me a janela, principalmente em dias de mau tempo. Nas pequenas lojas aqui do bairro despedem-se dizendo: "Até à próxima Vizinha..." E hoje, quando vinha de ter ido votar, vejo um jovem (com cerca de 20 anos), por volta das 11h50, de roupão cinzento e cabelo ainda no ar. De chinelos, a sair da mercearia com um pacote de Panrico familiar. A despensa é a mercearia, que abre quase de madrugada e fecha já noite dentro, e onde todos vão conforme estão em casa. De roupão ou tinta no cabelo. Hilariante. Lisboa bairrista é demais!
E as estórias de vida começam assim... Escrever faz bem à alma. Permite desabafar, crescer e aprender. Deixa-nos ouvir o coração e pensar em voz alta. Só foi preciso querer começar.