O Eu da Filipa

Festas da Cidade. Praça da Figueira. Foi ontem à noite a nossa actuação, Em representação do Concelho de Castanheira de Pêra. Tenho um especial agradecimento a fazer, À minha "Claque", Uma parte carinhosa da minha turma, Amigos muito queridos, E à minha professora de inglês, Luísa, Por tudo o que dá de si aos alunos. Muito obrigada, Adoro-vos.

Foi uma noite maravilhosa...

Amanhã serão os últimos preparativos para o Baile de Finalistas. Uma noite de festa e de glamour. O Bruno irá de smoking, A minha farda é lindíssima, E acredito que será uma noite especial.

Na vida, não existem soluções. Existem forças em marcha: é preciso criá-las e, então, a elas seguem-se as soluções. Antoine de Saint-Exupéry

Mais uma semana. Agora que espreito o fim. Faltam mais 4 semanas, Várias avaliações, Mas ainda há folego!

O dia começou bem cedo. Mais uma cerimónia do hastear da Bandeira Nacional, ou não fosse Domingo. A mãe e o Bruno foram assistir. A grande recompensa: um café e um travesseiro de Sintra. Trouxemos um para o pai... E soube-nos... muito bem!

Adorei o meu presente, Adorei, mesmo!

O dia de ontem foi cheio... E já nem deu tempo para um post. Mas foi um dia muito doce, Uma data que se mantém sempre presente. São 4 anos de vida em comum. Os primeiros de uma longa partilha.

Eis o que encontrei num álbum de recordações... Tinha 4 anos. A Peça: A Casa da Bonecas O meu professor: Humberto, sem dúvida, o melhor. Teatro: Maria Matos Ainda me lembro de chegar ao pé dos meus pais e de eles não me reconhecerem logo. Foi um dia bom, de nervosismo, e de estreia.

Dia 12 de Maio fêz 6 anos que entrámos para a Força Aérea, E desde então, temos comemorado esta data. Hoje vamos rever-nos... jantar e repetir esta tradição.

E hoje vem a compensação, Depois de 11 horas de um sono reparador: Uma sessão de manicure Uma massagem com pedras quentes, Um serão no sofá, E a melhor companhia do mundo.

Cheguei... E sinto que aprendi mais. Que as prioridades mudam com grande facilidade. Aprendi que somos muito mais resistentes do que aquilo que pensamos. Que é possível andar mais de 18 horas num simples fim-de-semana, Transportar um peso imenso às costas, Dormir 4 horas, 2 delas à chuva, Ter apenas uma ração de combate individual para o tempo todo, Fazer muito exercício praticamente em jejum, E ainda assim não desmoralizar. Aprendi uma música nova: Eu era lenhador, vivia bem... E aprendi que são estas coisas que também nos fazem, Pessoas melhores.

Ovar. Partimos amanhã, depois de uma apresentação e um teste. 9 horas de viagem, 36 horas de exercícios. Segunda dou notícias, Se não hibernar.

Deus não é alheio à minha liberdade: Só o Espírito pode encher de vida os meus desejos mais profundos, Conduzindo-me suavemente para o bem. Peço a graça de deixar que o Espírito me encha e me conduza.

Estou a melhorar a olhos vistos, Tenho recebido muitos miminhos E sinto-me verdadeiramente melhor E já quase sem dores!

Torci o pé, Magoei um bocadinho, Estou de moletas, Mas quinta-feira tenho de estar operacional Porque sexta vamos para os exercícios de Ovar.

Peço-Te que sejas o presente. Peço-Te que inundes tudo. E que o teu reino antes do tempo venha. E se derrame sobre a Terra Em primavera feroz pricipitado. Fazes-nos falta, Avó.

Ontem foi uma cerimónia importante! O Juramento de Bandeira dos alunos do 1º ano. A entrega das nossas espadas benzidas, O beijo no Estandarte Nacional. É impossível ficar indiferente, Não sentir que tudo vale a pena, Quado se ouve e canta o Hino Nacional Numa parada militar.

É gratificante quando nos pedem uma mão, Uma pequena ajuda, E nós a podemos dar. Porque reconforta quando damos de nós E criamos novos laços de carinho e amizade.

Só se vê bem com o coração, O essencial é invisível aos olhos. Antoine de Saint-Exupéry

Gosto de ti desde aqui até à lua E sei que tu também gostas de mim assim. Feliz dia da Mãe.

Hoje o dia deu para fazer imensas coisas, A Primavera já deu o ar da sua graça, E nada melhor de que terminar a tarde, Entre amigos, num passeio, Antes do sol se pôr.

Eis o meu mais recente livro de cozinha... Com aquelas recitas que só se podiam comer em casa das mães!